Bryan Ferry é possívelmente o cara mais suave no mundo da música, e seu gosto requintado para todas as coisas é bem registado (mulheres, roupas, carros, artes, design, etc). Ele chegou a ser um dos finalistas para o papel de James Bond depois que o Roger Moore se aposentou. Ferry fez parte de um grupo de rock progressivo nos 70 (Roxy Music), com visual bem avant-garde. O glam rock reinava e o visual era uma forma de estabelecer credibilidade artística no meio da explosão criativa dos grupos conceitos e pessoas como David Bowie e a o Queen. Mesmo na sua fase mais experimental, o que ele vestia estava perfeitamente de acordo com o que ele estava fazendo.
De 1976 para frente, Bryan Ferry pulou do glitter para o clássico britânico, usando as roupas que sonhava vestir quando era criança e trabalhava em um alfaiate tradicional. Com exceção de algumas escapulidas no meio dos anos 80, estava sempre com ternos e camisas feitos pelos melhores alfaiates da Inglaterra. Com o tempo, o seu visual foi ficando mais clássico e conservador. Hoje, é um dos poucos músicos que soube envelhecer bem, sem se transformou em uma caricatura de si mesmo.
Tentei organizar algumas fotos parecidas que achei para fazer uma espécie de "antes e depois":
"Anderson & Sheppard parecem ter acertado comigo. Adoro a tradição da alfaiataria e acho que é algo que deve ser apoiado. É como ir às livrarias em vez de comprar algo em um iPad." |
"Secretamente eu queria me vestir como Jimmy Hendrix, mas nunca consegui" |
"A melhor coisa do black tie é que é apenas um uniforme. Você precisa ter apenas um traje, que vista bem." |
No evento da Anderson & Sheppard |
Blazer de veludo, jeans claro e gravata de crochê. Bem Italiano. |
Camisa jeans por baixo do jaquetão |
A minha performance favorita:
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