Não sou aficionado por street wear. Mas você não precisa ser um aficionado para saber que no momento, a Supreme é o que há de mais cool. O pouco que sei sobre a marca é que ela foi fundada em 1994 e começou como uma marca de skate. Para ser bem honesto eu não a conhecia até começar a ver um logo vermelho e branco onipresente em tudo e em todos a mais ou menos um ano atrás. Na Lady Gaga, Chris Brown, Justin Bieber, Kate Moss, Muppets, Tyler the Creator, A$AP Rocky, Nike, Vans, North Face, Independent, e mais um monte de colaborações com outras marcas.
Quando estava em Nova Yorque eu fiquei sabendo que a marca lança novos produtos toda quinta feira e decidi conferir. A loja na Lafayette St. abre as 11:30 então resolvi passar lá antes do almoço. Fiquei surpreso quando cheguei. Umas 100 pessoas já estavam acampadas. Um vendedor ficava na porta deixando 5 pessoas entrarem de cada vez. Decidi que não valia a pena ficar na fila por causa de roupa e fui embora. Depois de almoçar e conhecer os arredores, mais ou menos 3 horas depois voltei à loja. Depois de esperar um pouco finalmente consegui entrar. Praticamente todas as novidades do dia já estavam esgotadas, restaram apenas os produtos da coleção e alguns bonés que não tem nada a ver comigo. As pessoas acamparam e estavam pagando caro por coisas simples, como uma camisa social azul, um chino ou uma camiseta branca com o logotipo "Supreme".
Não fiquei impressionado com a loja e nem com os seus produtos. Claro, haviam várias coisas legais que eu compraria, mas nunca esperaria em uma fila. O que me marcou mesmo foi o status e o culto que existe por trás de uma marca de roupas. Empresas, sejam elas de nível Fortune 500 ou uma start-up, morreriam para conseguir chegar a esse nível de inovação e conexão com o consumidor. Com certeza dariam tudo para se posicionarem de modo que poderiam produzir qualquer coisa em massa e ter centenas de pessoas acampando dois dias antes para esperando. Até mesmo algo "insignificante" como um moleton.
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